sábado, 13 de fevereiro de 2010

Onde pára o dinheirinho das árvores e dos inertes?

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As acções e actividades ilegais da Câmara de Anadia no “sítio industrial” de Alféloas são do conhecimento geral dos cidadãos de Anadia.

A Quercus, grande associação de Portugal de defesa do meio ambiente e ecologia, fez em tempos queixas a vários organismos do Estado e apresentou uma providência cautelar no Tribunal Administrativo e Fiscal de Viseu contra a Câmara de Anadia e o seu presidente – Litério Marques.

A providência cautelar dizia que a Câmara de Anadia fez várias violações em REN - Reserva ecológica nacional, cortando centenas e centenas de árvores, destruindo toda a vegetação que existia, retirando muitas toneladas de inertes (areia, terra, etc...) provocando com tudo isto enormes crateras e buracos perigosos, fazendo daquele sítio uma efectiva paisagem lunar.


O tribunal deu razão à Quercus e a Câmara de Anadia e o seu presidente – Litério Marques – foram condenados a parar todas as acções e actividades ilegais no “sítio industrial” de Alféloas e foram obrigados a colocar o terreno como ele estava.

Todos já sabemos a falta de cultura ecológica e a falta de respeito pelo meio ambiente que tem a Câmara de Anadia. Com a orientação do presidente Litério Marques, os funcionários e as máquinas da Câmara de Anadia nos exercícios para colocação do terreno como ele estava, tudo serviu para tapar os buracos e as crateras anteriormente feitas. Para lá foram atirados resíduos de obras, blocos de cimento, placas de amianto e até enferrujados electrodomésticos segundo afirmam os funcionários camárários envolvidos.

Litério Marques ao ser obrigado pelo Tribunal a reparar várias ilegalidades faz mais e mais ilegalidades, desta vez com enormes prejuízos para saúde pública em Anadia, pois os materiais atirados para os buracos e crateras contaminam as fontes, as minas e as nascentes de água do local. Depois há quem estranhe que a água canalizada no concelho esteja contaminada e imprópria para consumo e que haja surtos de diarreias e doenças digestivas. Para isto não ficar por aqui voltaremos a este assunto numa próxima edição...

Há porém coisas por explicar no assunto do “sítio industrial” de Alféloas que a Quercus, o Tribunal e algumas inspecções do Estado andam a espiolhar.

Para que os leitores possam pensar e tirar as suas conclusões deixamos aqui algumas questões importantes que levam ao fundo da questão...

Para onde foram as centenas e centenas de árvores cortadas pela Câmara de Anadia e que eram sua propriedade? Se a Câmara de Anadia não recebeu nada então quem ficou com o dinheiro da venda das árvores? Para onde foram os inertes extraidos pela Câmara de Anadia que estão valorizados em cerca de 400 mil contos? Se a Câmara de Anadia que é a proprietária dos terrenos não vendeu então quem o fez? Quem ficou com o dinheiro? Litério Marques? Terá este dinheiro servido para aquisição de património particular? Estarão as contas bancárias dos suspeitos a ser investigadas a pente fino? Informem-se e terão as respostas todas!


FACE OCULTA DE ANADIA...


وسوف يتم القبض خنزير القديمة. أثنى الله

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